“Eu só peço a Deus, Que a injustiça não me seja indiferente. Pois não posso dar a outra face, se já fui machucada brutalmente” (Mercedes Sosa)
No último dia 10 de abril ocorreu na Câmara Municipal de Caçador, o Seminário Diocesano “A Superação da Violência e o protagonismo juvenil e das mulheres”. Estiveram presentes mais 200 pessoas representando cerca de 40 entidades da Igreja, governamentais e da sociedade civil do município e região que fez desse momento um marco para dar passos no projeto proposto pela equipe de organização do evento onde o Centro Social Marista Caçador atuou. O ICJ (Instituto Catarinense de Juventude) foi uma das entidades parceiras da ação.
Na abertura do evento, Dom Severino Clasen, Bispo diocesano de Caçador enfatizou: “ouçam as mulheres, elas têm tudo a nos dizer”. Na parte da manhã os assessores, professor Paulo Mauricio França e professora doutora Hillevi Maribel Haymussi, pontuaram os processos Históricos ao Longo das Décadas acerca da Violência Contra as Mulheres e as múltiplas formas de violência.
No período da tarde houve uma mesa de experiências com entidades que tem foco de seu trabalho o atendimento à mulher em diferentes realidades no campo e na cidade. Seguida da apresentação das estatísticas da Violência Doméstica contra as mulheres no Município de Caçador, com Andrea Alves Cavalet, acadêmica do curso de serviço social da UNIARP.
Na sequência a secretária estadual da PJ (Pastoral da Juventude) Vanessa Doré Gonçalves realizou a apresentação do Projeto A Superação da Violência e o protagonismo juvenil e das mulheres, destacando os contextos em que ela se dá na sintonia com a Igreja e Inspirada pela Campanha da Fraternidade 2018 que abordou o tema “Superação da Violência” e campanha nacional de enfrentamento aos ciclos de violência, protagonizada pela PJ.
Por fim ocorreram rodas de conversas potencializando e criando espaço de debate sobre a temática do dia. Durante todo o encontro aconteceram diversas apresentações culturais com jovens de escolas e pastoral, além de artistas da região.
Como encaminhamento serão realizadas rodas de conversas por meio da cartilha em toda a região, além de fortalecer o debate e construção de políticas públicas que garantam a vida das mulheres.
Texto adaptado do Centro Social Marista Caçador
