ICJ realiza estudo e oficina sobre Juventude, Comunicação e Redes Sociais

O Instituto Catarinense de Juventude (ICJ) realizou no dia 11 de fevereiro, encontros voltados ao estudo e a prática da comunicação para a juventude. Participantes receberam certificado emitido pelo Instituto.

Logo pela manhã, aconteceu o estudo “Comunicação e Juventude”, que teve como foco reflexões sobre a organização dos meios de comunicação hoje no Brasil; as alternativas para uma comunicação humana e emancipadora; os desafios para a criatividade comunicacional, de pensar a comunicação para a juventude na perspectiva da arte e da educação; e por fim, um debate sobre como aproveitar as redes sociais para dialogar com a maior parte da população brasileira.

Na condução da atividade houve a participação de:

Elaine Tavares: Doutora em Serviço Social. Mestra em Comunicação Social. Jornalista e Educadora Popular.

Joel Felipe Guindani: Professor da UFSM. Doutor em Comunicação e Informação pela UFRS. Educador do Instituto Josué de Castro.

Sabrina Weber: Doutoranda em Linguística, pela UFSC. Mestra em Letras, pela UFSM. Atualmente, pesquisa as práticas de desinformação na modernidade tardia.

O evento deu continuidade no período da tarde com a oficina “Como trabalhar com as redes sociais”. A dinâmica foi conduzida por Matheus kraemer que é jornalista, graduado pela UNOCHAPECÓ e possui ampla experiência na área. Sendo também, pesquisador do jornalismo digital, com estudos na área da semiótica e das produções em realidade virtual. Além disso, é diretor de dois documentários, sendo o primeiro documentário com a temática LGBTQIAP+, exibido em cinema no Oeste de SC.

Ariany Sórég, Comunicadora da ARPINSUL (Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul), faz um breve relato sobre os encontros: “A discussão num todo foi maravilhosa, observar a forma como vocês veem essa “comunicação jovem” é muito importante. Saber os meios que vocês atuam e também, como trazem certas abordagens é muito construtivo. Quando vocês trazem esse tema é super interessante, principalmente por ver pessoas experientes nessa caminhada.”

A comunicadora popular ressalta ainda, sobre o sentido e o significado que teve participar dos encontros organizados pelo ICJ: “Traz muito a nossa realidade indígena, a nossa comunicação, então conseguimos nos identificar nesse meio. […] Hoje usamos muito as redes para relatar o que passamos, para mostrar que existimos.” Contatos: @icjuventude (Instagram) e icjcomunicacao@gmail.com (e-mail)